domingo, 9 de agosto de 2015

Só poderia ser a preto e branco...

Uma vista distorcida...dura...ilusão que alimentou a alma de muitos...

A dureza permanece à erosão dos tempos...




Um horizonte que não foi mais que uma ilusão...

Há quem conheça, porque lá esteve...há quem tenha ouvido falar...uns são o próprio discurso direto...outros histórias, vivências e convivências de terceiros, mais ou menos próximos...mas uns sonharam com a liberdade...outros temeram-na...outros houve que nada perceberam...mas não terá sido para estarmos como hoje estamos que a imagem no horizonte trouxe tanto encanto a uns e tanto temor a outros...


Retrato do país...a miséria de dia e ao sol

É de dia, a lavagem da roupa de um sem abrigo num dia quente e soalheiro..

.
De noite ou ao entardecer o panorama é diferente, a realidade é crua e dura.
Talvez as imagens certas para os outdoors que vão proliferando pelas campanhas, o espelho da realidade e não as aldrabices costumeiras.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Similaridades... no espaço.

O local e momento são praticamente os mesmos,
Separam-nos uns segundos e uma dezena de metros.
Poderiam ser 50 imagens fácilmente captadas com o mesmo contraste.


A diferença é abismal, ostentação e indiferença versus miséria.
Ás vezes dou comigo a pensar na atitude de quem não tem nada a perder.

Dureza...

Um nome cravado no esquecimento...um número...um repouso num abrigo ilusório...uma sobrevivência esquecida e ocultada...


Corpos quebrados pela indiferença...

Olhar distante e vazio...

Corpo quebrado pelo indiferença...descanso da vida...

Olhar pelo mundo que passa...

Inseparáveis...mesmo na miséria...

Distâncias...

Míseros metros que medem a miséria humana...

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

um banco...a alma de um país...

um simples banco...que encerra a alma de um país...esculpido na grandiosidade, empobrecido pelo tempo, ocupado pela miséria e agora...vazio...


segunda-feira, 20 de julho de 2015

Em tons de azul...

Em tons de azul se escreve uma paisagem...

Onde o rio e o céu se tocam...numa linha quase imperceptível...


quarta-feira, 8 de julho de 2015

Sorte madrasta...

Fredo Mergner, há uns dias no miradouro de Santa Luzia, guitarrista dos "Resistência" nos anos 90,
Há uma meia dúzia de anos, numa manhã fria de Inverno no miradouro S. Pedro Alcântara, mais ninguém por ali,
Cheio de frio, ar adoentado e com uma guitarra toda desfeita, dedilhava como se a guitarra fizesse parte de corpo.
Fiquei uma boa meia hora a ouvir.
Do melhor, a guitarra falava e a assistência era apenas eu sentado num banco.
Meio envergonhado deixei por lá os 15 ou 20€ que tinha no bolso e fui embora de lágrima no canto do olho.
Sorte madastra, seja o que for que se passou na vida dele.
Tocou bem fundo.
Felizmente agora parece melhor, bem melhor.




Melodias espontâneas.. amigos, conhecidos e outros (1)


A paixão pela música (Cortez Lamont), a oportunidade de experimentar tudo na loja do costume que contribui para fila à porta e mais uns cabelos brancos no dono.

Desde que tenha cordas, qualquer guitarra de fado toca rock (Carlos Sanches)

Apaixonados... manhã num banco de jardim.

Puro convívio (Nuno Machado e Rita Tiago)

O bom João Cerveira sempre pronto a animar qualquer evento

A "Pantera cor de rosa" habitual na Baixa-Chiado

"Expiração de um louco", é o Zé Branco


A bateria (versão encordoada) e a voz, (Zé Moreira e Rodrigo de Freitas Leal)

A guitarra que toca sózinha (Alex K Veiga)

por baixo o Baixo (Luisa Fonseca)

terça-feira, 7 de julho de 2015

A preto e branco...se podem contar histórias...

longe dos milhões da alta finança...o outro lado da vida que não ocupa o discurso político...

a dignidade destroçada num papelão...

Lisboa está moda e é acolhedora de turistas...

gente simples...com prazeres simples...

descanso...

segunda-feira, 29 de junho de 2015

quarta-feira, 17 de junho de 2015

Luzes...

uma esquina que não interrompe a luz ténue...um caminho suavemente iluminado...

onde finda a Calçada e o caminho para o Castelo se inicia...

uma projeção entre dois candeeiros...

terça-feira, 16 de junho de 2015

Cravos...vermelhos...





há história e saudade neste olhar...desilusão ou esperança...quem sabe...







gerações...

ainda há voz...